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Hérnia de Parede Abdominal

A hérnia da parede abdominal ocorre quando parte total ou parcial de um órgão ou mais órgãos se desloca através de um orifício (chamado de anel herniário) na parede abdominal, causando alteração da forma do abdome.

As causas mais comuns de hérnia de parede abdominal são: problemas congênitos, o individuo nasce com a hérnia; e adquiridos, associado a condições que deixam a parede abdominal fragilizada e/ou aumentam excessivamente a pressão intra-abdominal, como cirurgia abdominal prévia, gestação, obesidade, tosse excessiva, constipação – esforço para evacuar, idade avançada, alterações do tipo de colágeno (proteína que confere resistência aos tecidos) produzido pelo organismo da pessoa, etc.

As hérnias podem surgir em qualquer idade, mas é mais frequente nos adultos. O tipo de hérnia mais comum é a inguinal. Nas crianças a hérnia mais comum é a hérnia umbilical, que surge por volta dos seis meses do bebê, entretanto “fecha” sozinha até os 4-5 anos de idade.

Tipos de hérnias

• Hérnia epigástrica

Aparecem na linha média do abdome, como resultado do afastamento dos músculos retos abdominais, dois músculos localizados na parte anterior e central do abdômen;

• Hérnia Inguinal

Ocorre na virilha (zona de junção entre a coxa e a parte inferior do abdômen) e é a mais comum entre as hérnias abdominais. Ela corresponde a 80% dos registros da doença, sendo os homens - principalmente quando iniciam a vida laboral - os mais afetados. Em alguns homens, ela pode ser expandida para os testículos, desenvolvendo, assim, a hérnia inguinoescrotal.

• Hérnia Incisional

As hérnias chamadas incisionais são aquelas que aparecem justamente no local de uma cirurgia anterior na parede abdominal. Ocorrem em aproximadamente 12% das incisões realizadas, sendo então relativamente frequentes. São normalmente identificadas como abaulamentos ou protuberâncias que aparecem exatamente ou próximo às cicatrizes (local da incisão) de cirurgias anteriores. Podem surgir tanto em poucas semanas como também vários anos depois da realização da cirurgia.

• Hérnia Umbilical

Surge exatamente na região da cicatriz umbilical. Pode acontecer por um defeito congênito (não fechamento adequado do orifício de passagem do cordão umbilical) ou adquirido, fraqueza fisiológica associada a aumento de pressão intra-abdominal (especialmente devido à gestação ou obesidade). Sua incidência é maior nos bebês e podem desaparecer espontaneamente

Sintomas

Quando pequenas, as hérnias podem não apresentar sinais externos além do inchaço na área por ela afetada. No entanto, se a abertura no tecido muscular e a protusão aumentarem, a dor pode ser contínua ou intermitente e sua tendência é agravar-se com atividades que pressionem a parte inferior do abdômen, como esforço para evacuar, tossir, levantar peso ou, ainda, se a pessoa permanecer em pé por período prolongado

Diagnostico e Tratamento

Na maioria dos casos, as hérnias abdominais são diagnosticadas pelo médico em simples avaliações clínicas, olhando e tocando a região, mas às vezes podem ser necessários exames de imagens. Tanto a ecografia como a tomografia de abdome podem ser uteis. O tratamento-padrão é cirúrgico e quanto mais cedo for realizado, melhor, sendo que nos casos de hérnias aprisionadas, a cirurgia deve ser realizada com urgência. Qualquer outro recurso para o tratamento da hérnia que não seja a cirurgia será apenas para atenuar os sintomas. A complicação mais temida das hérnias abdominais é o estrangulamento que ocorre quando o órgão que passa através da hérnia fica “preso” (encarcerado) no anel herniário. Nesta situação não há mais redução do volume mesmo com repouso. Se o encarceramento do órgão for severo a ponto de comprometer o suprimento sanguíneo (passagem do sangue), pode ocorrer necrose do órgão. O estrangulamento representa uma emergência cirúrgica, aumenta significativamente a complexidade da cirurgia e complicações pós-operatórias. Entre os possíveis efeitos pós-cirúrgicos, estão: dor, lesão de nervo, infecção e, às vezes, recidiva da hérnia.

“As informações contidas em nossa homepage têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o profissional médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.”

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